domingo, 11 de julho de 2010

"...e chorava, ela chorava.


Sem escândalo, sem gemidos nem soluços, na frente do bar chorava devagar, de verdade. A tinta da cara escorria com as lágrimas. Meio palhaça, chorava olhando a rua. Vez em quando, dava uma tragada no cigarro, um gole na cerveja. E continuava a chorar — exposta, imoral, escandalosa — sem se importar que a vissem sofrendo..."

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