sábado, 11 de dezembro de 2010

Eu era sua, a sua menina, a sua criança, a sua mulher (...) a sua parceira de dar risada, a sua namorada sensível que tinha medo de amar demais,


A sua melhor amiga pra sentar num banco de praça. Eu era a mulher que encaixava a cabeça nas suas costas e sabia que tinha nascido a partir de você, eu era a mulher que esperava sofridamente você voltar mas nunca deixou de te amar mesmo quando você ia. Todo mundo me fala que eu preciso ser minha, inclusive pra ser sua, mas eu não deixo de olhar para o espelho e ver uma metade de gente, uma metade de sonho, de sexo, de alegria e de futuro. Que se foda a auto-ajuda, que se fodam os livros com homens carecas, que se foda o terceiro olho e que se foda a psicologia: eu sou mesmo metade sem você e que se foda !

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