quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é.


Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano. (...) Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. E eu acredito na gente. Amo você, mesmo sem você me amar. Amo seus rompantes em me devorar com os olhos e amo o nada que sempre vem depois disso. Amo seu nada, apenas porque o seu nada também é seu.
Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Deixo você se virando sozinho, se dobrando sozinho. Virando e dobrando a sua
esquininha.

Tati Bernardi

2 comentários:

  1. Perfeeiito.
    È verdade a Tati é demais mesmo viu!
    Lindo seu blog. !

    http://porummomentonet.blogspot.com/

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