agora quando seu ex arruma uma namorada louca, eles passam a ser um encosto duplo e bem ativos. Eu queria sair colando post-it neles, escrito "Gata, ficar com ele não me afeta, meus pêsames e boa sorte." Juro que não entendo o que passa pela cabeça de uma garota que fica se gabando por pegar o que eu já cansei. Como sou uma pessoa muito boa, ando pensando em fazer um manual rápido de como se tornar minha cópia barata, e no fim, deixar um pôster meu pra elas colarem na parede do quarto. Assim fica fácil pra todo mundo, né? Não precisa me estudar, pode ficar só acompanhando meu facebook e brincando de me mandar indiretas. Com o namorado que você tem, vai te sobrar tempo pra me tietar, querida, eu entendo. Só vai com calma pra eu não me irritar, porque sabe que ele também é meu fã né, e quando eu me estresso eu costumo agir por impulso. Tô até dando conselhos, eu merecia uma medalha de bondade. E aos meus ex namorados, um recadinho feliz: Depois de mim, foi acabar com uma louca psicótica, hein, que fase. Como é aquele ditado maravilhoso, mesmo? O mundo dá voltas, né? Vacilão que roda, não tem mais vez. Mas nem tudo está perdido: Podem abrir meu fã clube e organizar esse amor todo. Francamente, hein.
PS: meu momento !
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Ex namorado já é um encosto pro resto da vida,
Marcadores:
Marcella Fernanda
De vez em quando choro.
É bom chorar. Eu não tenho vergonha, mas em todos os momentos existe a certeza de ter feito uma escolha acertada, de estar caminhando em direção à luz. Não nego nada do que fiz, também não tenho arrependimentos ou mágoas: eu não poderia ter agido de outra maneira — mesmo em relação a você — levando em conta o quanto eu estava confuso naquela época. Também já não tenho aquelas queixas infantis, na base do ‘tudo dá errado pra mim’, ou autopunições como ‘eu sou uma besta, faço tudo errado’. Nada é errado, quando o erro faz parte de uma procura ou de um processo de conhecimento. Gosto de olhar as pedras e os desenhos do vento na superfície da água, gosto de sentir as modificações da luz quando o sol está desaparecendo do outro lado do rio, gosto de sentir o dia se transformando em noite e em dia outra vez, gosto de olhar as crianças brincando no corredor de entrada e das palmeiras que existem no meio da minha rua — gosto de pensar que vou sempre ter olhos para gostar dessas coisas, e por mais sozinho ou triste que eu esteja vou ter sempre esse olhar sobre as coisas. Não sei muito, também não tenho muito, também não quero muito, mas estou aprendendo a respirar o ar das montanhas.
Marcadores:
Caio Fernando Abreu
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Não esqueci a tempestade, não esqueci de nada,
mas tomei uns analgésicos e a dor, aos pouquinhos, vai passando. E mesmo que você venha ameaçar meu dia com chuva, hoje vai fazer sol! E a previsão do tempo de amanhã também é sol, um sol digno de praia. Mas amanhã é amanhã, embora eu saiba que também vou sorrir, vou começar a sorrir logo de hoje, porque a vontade pulsa em mim, anima tudo aqui dentro do meu corpo e eleva minha alma. Eu vou sorrir porque quero! Porque nada do que você faça hoje roubará o meu sorriso de mim.
Marcadores:
Tati Bernardi
A gente tenta esquecer, deixar de lado e aliviar o peito,
mas quando se vive uma relação especial, um fato simples como um espirro te faz lembrar de quem você gosta. Espirros daqui, trilhas sonoras dali e ao seu redor, casais apaixonados ganham certa evidência. O mundo parece conspirar a favor do seu sofrimento, da ausência, da saudade interminável que deságua noite afora. Amar é assim. Vicia mesmo, não adianta fazer de conta e fingir que não é com você. E o sofrimento faz parte, é o preço, o risco que você aceita quando se envolve com alguém. Ah sim! Devia existir uma cláusula que nos garantisse a eternidade do amor ou que nos desse certeza de que tudo que fora prometido será cumprido à risca, palavra por palavra. Mas a realidade é outra... Não existe nenhuma cláusula. O amor não é um contrato - e nós, não somos de ninguém senão de nós mesmo .
Marcadores:
Desconhecido
Pena dessa gente que precisa viver levantando a bandeira da liberdade e ridicularizando o amor pra ser feliz.
Pena de quem diz que não quer se prender porque é foda demais e tem muito o que viver, mas no fundo só morre de medo se não segurar a barra que é manter um relacionamento. Desculpa, mas eu tenho vontade de rir dessas pessoas que se acham tão auto-suficientes, mas não suportam a própria companhia sem encher a cara de vodka ou sem passar um tempo com essas biscates por aí, que falam o que você quiser ouvir em troca de sacanagem. Mas tudo bem, vocês só precisam ouvir alguém alimentando essa coisa ridícula disfarçada de vontade de viver, aí vocês acreditam ou fingem acreditar e dão continuidade às suas vidas vazias, sempre gritando que querem sempre ser solteiros e todos esses clichês. Hipocrisia me enjoa. Malandro não grita que é malandro, isso é coisa de otário. De verdade, eu só desejo que um dia o amor dê um tapa na cara de vocês. Porque o amor, meu bem, ele chega e não pede permissão pra entrar. Ele não quer saber das suas ideologias, das suas farsas ou verdades. Ele chega bagunçando tudo e você não pode fazer nada, só assistir. Meu desejo acaba aqui. Só que aí tem a participação da vida, e a vida, meu amigo, não deixa por menos não. Talvez a pessoa que você ame, faça parte do movimento revolucionário dos super-humanos que se bastam e fogem de compromisso. E deixa eu ir te avisando, o amor, ele nem sempre chega pros dois lados. Quero ver onde vai parar toda essa malandragem! Esperto mesmo é quem não cospe pro alto. Um dia vocês vão aprender, mas isso eu deixo na conta da vida.
Marcadores:
Marcella Fernanda
Homem tem medo de mulher independente .
Pior ainda: Homem tem medo de mulher que bomba.
Aí que o cara conhece uma gata, linda e com estilo nada convencional de se vestir, bebe tanto quanto ele. Se ele não quiser sair, ela sai só com as amigas, topa qualquer saída… Não tem tempo ruim, banca suas coisas. Se tiver meio sem grana, se diverte como dá. Se tiver bem de dinheiro, pode até pagar pras amigas. Conversa com todo mundo, conhece muita gente. Falando assim, parece bem divertido ficar com uma mulher dessa… E é! O PROBLEMA É QUE GRANDE PARTE DOS HOMENS NÃO SEGURA A ONDA DE UMA MULHER PAU-A-PAU COM ELES, aí eles namoram a Sandy, a Sandy é fácil de namorar. Ela sai, mas não dança até o chão, ela não bebe. Nada de decotes ou mini saias. Se o namorado não quiser, ela não sai. Ficam em casa, assistindo comédias românticas…
Mas quer saber? Mulher que bomba dispensa homem sem coragem!
Mulher de verdade assusta! Uma grande mulher não precisa de homem para se destacar, mas para ser um grande homem com certeza precisa-se de uma GRANDE MULHER.
Aí que o cara conhece uma gata, linda e com estilo nada convencional de se vestir, bebe tanto quanto ele. Se ele não quiser sair, ela sai só com as amigas, topa qualquer saída… Não tem tempo ruim, banca suas coisas. Se tiver meio sem grana, se diverte como dá. Se tiver bem de dinheiro, pode até pagar pras amigas. Conversa com todo mundo, conhece muita gente. Falando assim, parece bem divertido ficar com uma mulher dessa… E é! O PROBLEMA É QUE GRANDE PARTE DOS HOMENS NÃO SEGURA A ONDA DE UMA MULHER PAU-A-PAU COM ELES, aí eles namoram a Sandy, a Sandy é fácil de namorar. Ela sai, mas não dança até o chão, ela não bebe. Nada de decotes ou mini saias. Se o namorado não quiser, ela não sai. Ficam em casa, assistindo comédias românticas…
Mas quer saber? Mulher que bomba dispensa homem sem coragem!
Mulher de verdade assusta! Uma grande mulher não precisa de homem para se destacar, mas para ser um grande homem com certeza precisa-se de uma GRANDE MULHER.
Marcadores:
Desconhecido
Sempre que me perguntam se eu acredito no amor,
Sempre que me perguntam se eu acredito no amor, não sei bem o que responder. O amor é o sentimento mais nobre que existe, e sim, eu acredito nele. Duvido é da capacidade da maioria das pessoas de deixar ele entrar sem poluir, transformar numa coisa feia e pesada. Um grande e triste desperdício. Pessoas sujas reclamando do amor, sentimento mais puro do mundo... o ser humano e seu tradicional comodismo de culpar qualquer coisa que não seja a si mesmo. Lamentável.
Marcadores:
Marcella Fernanda
Invés de ficar, por exemplo, assim sentado
“ah, mas eu não consigo nada, mas é tudo tão difícil.” Difícil vírgula. Se você tá afim de fazer alguma coisa, você faz, entendeu? Não tem essa de que ta difícil. Por mais difícil que seja. Se você tá afim de ir atrás, você vai encontrar pessoas que vão te ajudar, entendeu? Então toda essa garotada que fica aí reclamando “nhan nhan nhan”. Nhan nhan nhan vírgula. Se não rolou é porque é bunda mole mesmo.
Marcadores:
Renato Russo
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Tudo passou, como na vida tudo passa.
Ela deu seu grito de liberdade, saiu da casa, mudou a vida, nunca mais olhou pra trás. Mas vez ou outra, eu sei que ambos lembram não do que aconteceu no final de tudo, mas de tudo o que aconteceu enquanto o mundo todo não importava e nada era mais importante do que chamar um ao outro pelo apelido carinhoso que ninguém mais tinha, só eles. Lembranças são pra vida toda, assim como cicatrizes. O grande lance é que atrás de uma cicatriz, sempre há uma história que, embora dolorida, não precisa ser necessariamente toda ruim.
Hoje lembrei dele, lembrei dela e lembrei da gente naquele começo, naquele meio e, por incrível que parece, não lembrei do fim pela primeira vez. Chorei um pouco, pela primeira vez depois de meses. Sete. Mas sorri depois porque percebi que lembrar de você e sorrir te classifica, de agora em diante e pra sempre, como lembrança, nunca mais como presente. E no passado – porque eu posso selecionar – é impossível que você me machuque, pelo menos não de novo.
Não te quero no meu presente, tampouco no meu futuro e não sinto sua falta, de verdade. Mas fico feliz de perceber que lembrar de você, no passado, me faz sorrir já que naquele tempo que agora não nos pertence mais, ela chorou demais por você… e por mim.
Você que um dia foi minha vida, hoje na minha é, finalmente, só uma lembrança. E eu, agora, posso virar a página porque finalmente estou pronta pra amar de novo. Próximo.
Hoje lembrei dele, lembrei dela e lembrei da gente naquele começo, naquele meio e, por incrível que parece, não lembrei do fim pela primeira vez. Chorei um pouco, pela primeira vez depois de meses. Sete. Mas sorri depois porque percebi que lembrar de você e sorrir te classifica, de agora em diante e pra sempre, como lembrança, nunca mais como presente. E no passado – porque eu posso selecionar – é impossível que você me machuque, pelo menos não de novo.
Não te quero no meu presente, tampouco no meu futuro e não sinto sua falta, de verdade. Mas fico feliz de perceber que lembrar de você, no passado, me faz sorrir já que naquele tempo que agora não nos pertence mais, ela chorou demais por você… e por mim.
Você que um dia foi minha vida, hoje na minha é, finalmente, só uma lembrança. E eu, agora, posso virar a página porque finalmente estou pronta pra amar de novo. Próximo.
Marcadores:
Rani Ghazzaoui
Agora eu tô te amando quietinha,
sem mandar cartas, sem discar o seu número, sem passar em frente a sua casa. Afinal do que adianta gritar pra meio mundo ouvir o quanto nós temos que ficar juntos, se você não é capaz de mover um dedo pra que isso seja possível? De quê adianta eu dá píti quando mais uma menina idiota vem pedir seu telefone, recusando todas as suas circunstâncias (que só eu sou obrigada a lembrar), se você não dá um passo em minha direção pra que elas vejam pra onde o seu destino aponta? De quê adianta ter toda a certeza do mundo de que eu sou a mulher da sua vida, se eu não faço parte da sua vida ?!
Marcadores:
Tati Bernardi
Há muito tempo eu não perdia uma noite por causa de alguém.
Talvez tenha sido a pior noite da minha vida depois que te conheci. Engraçado, porque todas às noites eu vou dormir com você na cabeça, mas dessa vez foi diferente. Foi diferente porque ontem eu não senti saudade como o de costume, era só tristeza mesmo. O que eu sentia era uma imensa vontade de por um ponto final nessa nossa história se......m começo. Mas, ao mesmo tempo eu queria acreditar que você era diferente, porque eu sempre tive esperança em você, sempre achei que você iria me fazer ver o mundo com outros olhos. Fiquei durante muito tempo pensando numa maneira certa de agir, foi aí que decidi esquecer essa porra de quase-amor que eu sinto por você. E era isso que mais doía, o quase-amor, porque no fundo eu queria que fosse amor. Mesmo assim, insisti em colocar um ponto final. Jurei pra mim mesmo que ontem à noite seria última vez que eu iria olhar suas fotos e ouvir a nossa música, apaguei suas mensagens, exclui suas fotos, joguei fora tudo que me lembrava você. Bateu o desespero e chorei igual uma pré-adolescente quando leva seu primeiro fora. Chorei até dormir e acordei lembrando que havia sonhado com você. Agora nem dormir em paz eu posso mais, ver você se tornou uma questão de fechar os olhos. Não chorei mais, em compensação quebrei meu juramento assim que saí da cama, fui correndo ver suas fotos e jurei de novo que seria a última vez. Fiquei triste o dia inteiro, aí você me procura, inevitável, acabei sorrindo ao ver você falando comigo. Droga, você também não me ajuda. Queria tanto ficar bem sem você, sem falar, sem contato, mas ao mesmo tempo quase morro quando você não me conta como foi seu dia. Já basta essa distância insuportável e ficar um dia sem ter noticias suas acaba comigo. Mas, decidi que preciso te esquecer. Só que eu acabo lembrando, de como você é lindo quando ta comigo, do seu sorriso, dos seus olhos fixados nos meus, das suas mãos nervosas no meu corpo, de como é bom dormir com você e sentir sua boca na minha enquanto a gente “tenta” dormir. Talvez essa é a parte que mais me dói, ter que esquecer tudo isso. Ou talvez, o que mais me dói é ter fantasiado a nossa relação porque você me deu espaço pra isso. Durante muito tempo eu esperei por você, mas infelizmente, eu não moro em um castelo e muito menos sou uma princesa, pra ficar procurando em você um príncipe pro meu conto de fadas. A não ser que você construa um castelo e me peça pra ficar e nunca mais desistir de você.”
Marcadores:
Tati Bernardi
domingo, 8 de janeiro de 2012
(...) Mas aí eu parei. Parei, sentei, fumei um cigarro imaginário e li esse texto aí de cima.
Achei brega. Achei anos noventa. Achei que sofrer por você estava cafona, estava fora de moda, não fazia sentido nenhum. Achei (e ainda acho) que tudo o que vivemos foi bom e foi válido, mas entendi nesse ano que passou que nem todo o amor idealizado do mundo inteiro unido numa só bola gigante de vontade seria suficiente pra transformar os meus sonhos pra gente em alguma coisa que pudesse se concretizar na realidade; porque na realidade – e todo mundo que nos conhece, sabe – nós somos diferentes demais pra conseguir fazer uma mistura consistente. No fundo, eu acho, que eu deveria te agradecer. Não por você ter sido ruim, insensível, maldoso, frio, calculista, covarde ou infiél, não por isso. Mas por ter me mostrado, de uma certa forma, que muito embora você tenha usado os quatro últimos anos das nossas vidas pra destruir a minha como eu a conhecia antes, eu ainda fui capaz de sair do seu lado – ainda que incompleta – não destruída. Tenho que te agradecer porque o seu medo de se entregar para o amor total não acabou com a minha vontade de acreditar nele. E tenho que te agradecer também por – através de um método cruel – ter me ensinado que, na vida, é preciso se ter cautela.
Se hoje eu sento aqui e consigo olhar pra ele com olhos curiosos e, ao mesmo tempo, cuidadosos, eu devo isso a você. Se hoje percebo que ele me quer de uma maneira verdadeira, sem trapaças e com promessas de amor que serão cumpridas, eu devo a você. Se hoje sou capaz de atitudes que nunca fui na minha vida porque você tinha prazer em me fazer insegura e ter me mostrado que numa escala do que eu não quero emocionalmente pra mim, você é um extremo, ele o outro, devo a você também. Quero dizer que minha vida era boa antes de você, mas que ficou muito melhor depois que você foi embora e, quando eu te desejo felicidade, eu não falo por falar, eu acho mesmo que ambos estamos melhores separados. Mas preciso muito, antes de mais nada, com a maior sinceridade que já tive na minha vida que te saudar por me mostrar que o nosso amor era ruim, mas nem todo amor tem que ser. E se agora eu posso sentar aqui, tranquila no meu canto, com tempo pra remoldar minha vida do jeito que eu quero e deixar o novo amor entrar pela porta da frente, sem medos, sem neuras e sem comparações com tudo o que um dia foi você, isso eu devo ao seu caráter duvidoso, que me fez querer melhor do meu futuro.
Nossos corpos caíram do prédio e eu acabei sobrevivendo, assim como fez você. Com sorte, suas feridas também fizeram de você uma pessoa melhor, que não vai abusar do amor que alguém derramou no chão pra você passar por ele e sentir ele todo. As minhas (feridas), secaram e viraram lembrança do que funciona ou não pra mim.
A gente só aprecia a felicidade de verdade quando foi até o inferno e voltou, e essa parte passada da minha história é sua.
Obrigada, você. Obrigada, canalha.
Se hoje eu sento aqui e consigo olhar pra ele com olhos curiosos e, ao mesmo tempo, cuidadosos, eu devo isso a você. Se hoje percebo que ele me quer de uma maneira verdadeira, sem trapaças e com promessas de amor que serão cumpridas, eu devo a você. Se hoje sou capaz de atitudes que nunca fui na minha vida porque você tinha prazer em me fazer insegura e ter me mostrado que numa escala do que eu não quero emocionalmente pra mim, você é um extremo, ele o outro, devo a você também. Quero dizer que minha vida era boa antes de você, mas que ficou muito melhor depois que você foi embora e, quando eu te desejo felicidade, eu não falo por falar, eu acho mesmo que ambos estamos melhores separados. Mas preciso muito, antes de mais nada, com a maior sinceridade que já tive na minha vida que te saudar por me mostrar que o nosso amor era ruim, mas nem todo amor tem que ser. E se agora eu posso sentar aqui, tranquila no meu canto, com tempo pra remoldar minha vida do jeito que eu quero e deixar o novo amor entrar pela porta da frente, sem medos, sem neuras e sem comparações com tudo o que um dia foi você, isso eu devo ao seu caráter duvidoso, que me fez querer melhor do meu futuro.
Nossos corpos caíram do prédio e eu acabei sobrevivendo, assim como fez você. Com sorte, suas feridas também fizeram de você uma pessoa melhor, que não vai abusar do amor que alguém derramou no chão pra você passar por ele e sentir ele todo. As minhas (feridas), secaram e viraram lembrança do que funciona ou não pra mim.
A gente só aprecia a felicidade de verdade quando foi até o inferno e voltou, e essa parte passada da minha história é sua.
Obrigada, você. Obrigada, canalha.
Marcadores:
Rani Ghazzaoui
Agora é oficial, eu venci.
Bastou que a namorada fosse para a praia com os pais, para que meu celular tocasse mais de trinta vezes em uma única noite. Porém, se eu venci, por que é que não estou com o prêmio? Por que é que não me sinto como uma vencedora? Por que na verdade a vida não é só vencer ou perder. Não me basta ver quantas vezes ele é capaz de me telefonar, ainda quero poder olhar nos olhos dele e dizer "como tu pode fazer isso comigo? A gente tinha tudo pra ser feliz". Muitos vão me criticar, mas penso que mereço isso, mereço olhar nos olhos dele e ver que nunca me enganei e que ainda resta um pouco de mim naquele olhar. Mesmo que no dia seguinte eu tenha que jogar tudo pro ar e dizer: tá aí, faça bom proveito, mas não diga que ele é 100% teu .
Marcadores:
Desconhecido
Um dia você vai estar sozinho, vai fechar os olhos e tudo estará negro.
Os números da sua agenda passarão claramente na sua frente e você não terá nenhum numero mais pra discar. Sua boca vai tentar chamar alguém, mas não há ninguém solidário o bastante pra sair correndo e te dar um abraço, ou te colocar no colo e acariciar seus cabelos até que o mundo pare de girar.Nessa fração de segundos, quando seus pés se perderem do chão, você vai se lembrar da minha ternura e do meu sorriso infantil. Virão súbitas memórias dos meus abraços e beijos, da minha preocupação com você, e só vão ter algumas músicas repetindo no seu rádio: as nossas. Em um novo momento, você vai sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração e vai torcer bem forte pra ter nosso mundo delicioso de novo. O nome disso é saudade, aquilo que eu tinha tanto, e te falava sempre. E quando você finalmente discar meu número, ele estará ocupado demais, ou nem será mais o mesmo, ou até mesmo eu não queira mais te atender.
E se você bater na minha porta, ela estará muito trancada, e se aberta, mostrará uma casa vazia. Seus olhos te ensinarão o que é lágrimas, aquelas que eu te disse que ardiam tanto. O nome do enjoo que você vai sentir é arrependimento, e a falta de fome que virá se chamar tristeza. Então, quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom te acontecer, e ninguém te olhar com meus olhos encantados, você encontrará a famosa solidão. A partir daí, o que acontecerá, chama-se surpresa. E provavelmente o remédio pra todas essas sensações acima… É o tal do tempo em que você tanto falava.
E se você bater na minha porta, ela estará muito trancada, e se aberta, mostrará uma casa vazia. Seus olhos te ensinarão o que é lágrimas, aquelas que eu te disse que ardiam tanto. O nome do enjoo que você vai sentir é arrependimento, e a falta de fome que virá se chamar tristeza. Então, quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom te acontecer, e ninguém te olhar com meus olhos encantados, você encontrará a famosa solidão. A partir daí, o que acontecerá, chama-se surpresa. E provavelmente o remédio pra todas essas sensações acima… É o tal do tempo em que você tanto falava.
Marcadores:
Tati Bernardi
Assinar:
Postagens (Atom)