Enquanto mantenho minha fama de nem
aí, por dentro da minha cabeça estou sempre correndo atrás de qualquer lugar
que só existe porque lá está você . Mas aí você pergunta se pode dar um tempo
segurando minha mão, como naquela música velha, qual ?, aquela dos Beatles,
você diz . E fica ali mensurando meus dedos, querendo saber significados de
anéis, alisando palmas com o indicador, se fazendo de bobo como se soubesse ler
nelas minha vontade de te ver amanhã, de novo - e eu vertendo um medo gelado e
patético pelos poros . Odeio você quando tem de repente essas atitudes
estúpidas e bonitinhas e diferentes dos outros . Eu me sentia bem melhor sem
esperar nada da tela colorida do meu telefone .
domingo, 11 de maio de 2014
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